Vamos à la playa!
Paris adoraria ser uma cidade litorânea. OK, como qualquer cidade no meio do continente, como São Paulo. Mas,
Para isso, Paris fica inventando coisas para parecer uma. Se em São Paulo vemos os botequins cariocas, as calçadas de Copacabana (sim, os paulistas gostariam de uma praia), Paris, cidade rica e mais ousada, monta a sua própria praia. Ao longo da beira do Sena, a prefeitura montou uma estrutura que reúne espreguiçadeiras, areia, chuveiros para substituir a água do mar, guarda-sol e uma espécie de lounge. É uma delícia. Algo que fica entre um sofisticado piscinão, claro (c'est paris!), e o Ibirapuera, longe de ser uma côte d'Azur ou um Rio de Janeiro. Mas, assim mesmo, bem simpático e ideal para pequenos que estão aqui durante as férias.
Desde 2002, a iniciativa de transformar a beira do Sena numa praia e numa área recreativa é do prefeito (Parti Socialiste) Bertrand Delanoë - excelente, mas que tem alguns defeitos como ainda não ter exigido que a companhia de transportes da cidade, a RATP, coloque, também, ar-condicionado nos ônibus e trens de metrô (eita sauna que é pegar um metrô em Paris nessa época do ano. E vocês podem imaginar o futum que é...).
Mas voltando à la Plage...
Seus cerca de 3,5 quilômetros de areia e de lazer no quai (leia-se qué) do Sena fica em torno de um mês. É o tempo que eles acham que dura o verão por aqui (e eles não estão lá muito enganados). O acesso é de graça e há algumas opções de lazer. O visitante cheio de calor pode torrar no sol, com direito a espreguiçadeiras, areia(!) e um chuveirinho (não, não dá pra se banhar nas águas verdes do rio), ler um livro, dormir nas cadeiras especiais ou então jogar totó (ou pimbolim, dependendo de onde você é no Brasil) ou bocha (pétanque em francês). Isso mesmo. É o hit do verão por aqui. Bocha... Você pega as bolas emprestadas e vai jogar com a família, com os amigos... É um sucesso. Tem também ateliê de arte para os pequenos, biblioteca, além de bares e sorveterias.
Lagarteando: sol bem forte do verão parisiense
São utilizadas 1,8 toneladas de areia, 280 guarda-sol
Você também pode se exercitar um pouquinho com esses curiosos equipamentos de ginástica
Para isso, Paris fica inventando coisas para parecer uma. Se em São Paulo vemos os botequins cariocas, as calçadas de Copacabana (sim, os paulistas gostariam de uma praia), Paris, cidade rica e mais ousada, monta a sua própria praia. Ao longo da beira do Sena, a prefeitura montou uma estrutura que reúne espreguiçadeiras, areia, chuveiros para substituir a água do mar, guarda-sol e uma espécie de lounge. É uma delícia. Algo que fica entre um sofisticado piscinão, claro (c'est paris!), e o Ibirapuera, longe de ser uma côte d'Azur ou um Rio de Janeiro. Mas, assim mesmo, bem simpático e ideal para pequenos que estão aqui durante as férias.
Desde 2002, a iniciativa de transformar a beira do Sena numa praia e numa área recreativa é do prefeito (Parti Socialiste) Bertrand Delanoë - excelente, mas que tem alguns defeitos como ainda não ter exigido que a companhia de transportes da cidade, a RATP, coloque, também, ar-condicionado nos ônibus e trens de metrô (eita sauna que é pegar um metrô em Paris nessa época do ano. E vocês podem imaginar o futum que é...).
Mas voltando à la Plage...
Seus cerca de 3,5 quilômetros de areia e de lazer no quai (leia-se qué) do Sena fica em torno de um mês. É o tempo que eles acham que dura o verão por aqui (e eles não estão lá muito enganados). O acesso é de graça e há algumas opções de lazer. O visitante cheio de calor pode torrar no sol, com direito a espreguiçadeiras, areia(!) e um chuveirinho (não, não dá pra se banhar nas águas verdes do rio), ler um livro, dormir nas cadeiras especiais ou então jogar totó (ou pimbolim, dependendo de onde você é no Brasil) ou bocha (pétanque em francês). Isso mesmo. É o hit do verão por aqui. Bocha... Você pega as bolas emprestadas e vai jogar com a família, com os amigos... É um sucesso. Tem também ateliê de arte para os pequenos, biblioteca, além de bares e sorveterias.
Lagarteando: sol bem forte do verão parisienseSão utilizadas 1,8 toneladas de areia, 280 guarda-solVocê também pode se exercitar um pouquinho com esses curiosos equipamentos de ginástica Aqui, a gente descobre uma diferença cultural. Francês (e eu diria europeu) não gosta de marca de biquíni. Acha feio. Por isso, vemos SEMPRE elas fazendo topless ou então elas se viram de costas e tiram as alças do biquíni. Só para sumirem com a tal marquinha que tantos e tantas prezam e valorizam no Brasil.